terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Não sei como é...
sentir a ausência de um filho 16 anos seguidos. Sem saber por onde anda, se comeu bem, se está agasalhado, se precisa de um colo, de um abraço.... se precisa simplesmente de uma Mãe.
Deve doer muito esta ausência, desconcertante que nos corroí por dentro.
Não fazemos o luto porque não sabemos se de facto morreu, mas mata-mo-nos a nós aos poucos com esta maldita incerteza.
Não quero nem pensar o que seria não ter o meu filho nos braços todos os dias, sentir o seu cheiro, ter um abraço um beijo.
Sabemos que um dia acontece uma separação mas sabemos que ele está bem, ausente fisicamente, mas presente de certo modo.
Não queria estar na pele destas mães Filomenas, nunca...
Queria tanto poder ajudar, mas sou impotente para tal.
Mas no meu coração fica um cantinho especial para cada uma delas, esperando que esse dia de reencontro chegue enfim e possam de novo estar juntos, esquecendo o passado e vivendo simplesmente o futuro.
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